Dados do Trabalho


Título

Incidência e o perfil dos pacientes da mortalidade por melanoma maligno na região Sudeste durante os anos de 2013 a 2022

Resumo (não incluir autores, nem referências, somente o corpo do resumo)

Introdução e objetivo: Os melanomas, tipo de câncer de pele originado nos melanócitos, são responsáveis por 3% das neoplasias malignas de pele no Brasil, além de sua alta probabilidade de provocar metástase. Nos últimos anos, houve uma grande melhora na sobrevida dos portadores desse câncer, devido a detecção precoce e melhores opções de tratamento disponíveis. Porém, o número de óbitos por melanomas ainda é elevado, sendo influenciado por fatores como a região, sexo e idade dos pacientes. Assim, o presente estudo objetiva analisar a incidência e o perfil dos pacientes que foram a óbito por melanomas na região Sudeste durante os anos de 2013 a 2022.
Metodologia: Trata-se de um estudo epidemiológico de abordagem quantitativa, de caráter descritivo e retrospectivo sobre internações por melanoma maligno de pele na Região Sudeste, realizado através de extração de dados no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre 2013 a 2022. As variáveis incluíram sexo, faixa etária e ano do diagnóstico. Os dados foram importados para o programa Microsoft Excel, onde foram tabulados e elaborados gráficos e tabelas, para realização da estatística descritiva.
Resultados: De acordo com os dados coletados, no período de 2013 a 2022, verificou-se um total de 32.042 mil casos de melanoma. Desse total, 12.302 ocorreram na Região Sudeste, com uma prevalência relativamente alta em 2022, quando foram registrados 2.250 casos. Analisando os dados por sexo, homens foram os mais afetados pela patologia em relação ao número total de casos, com 16.273 acometidos. Na Região Sudeste, foram registrados 6.252 casos no sexo masculino, enquanto que o sexo feminino obteve um registro de 6.050 casos. A análise por faixa etária revelou uma maior incidência entre pacientes de 65 a 69 anos, com 1.610 registros. Em contrapartida, o menor número de incidências se deu na faixa etária de 20 a 24 anos, com apenas 109 casos registrados.
Conclusão: O presente estudo revela que, apesar dos avanços na detecção precoce e no tratamento dos melanomas, o número de óbitos ainda é considerável, sendo influenciado por fatores regionais, sexuais e etários. Os dados apresentados destacam a importância de estratégias de saúde pública direcionadas para a prevenção e o diagnóstico precoce, especialmente em populações mais vulneráveis, como os idosos e os homens. Além disso, é fundamental continuar investindo em campanhas de conscientização sobre a importância da proteção solar e da autoavaliação regular da pele para detectar possíveis sinais de melanoma em estágios iniciais. Ademais, também é preciso investir no tratamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) dos doentes de forma rápida e eficiente. Ainda é importante analisar outras regiões do Brasil e estabelecer práticas nacionais de prevenção e tratamento.

Palavras Chave

Óbitos; Melanomas; Sudeste

Área

⁠Melanoma

Instituições

Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil

Autores

ANA CAROLINA PUTINI VIEIRA, Beatriz Castro e Silva de Albergaria Barreto, Manuela Schmitt Hammes, Giovanna Kauany de Campos Carpaneze , Allyne Sant’Anna de Azevedo Silva, GABRIELA Sanches Guerato, Rafael Mehmeri Gusmão Santos Silva, Jéssica Manami Seki, LETICIA HANNA MOURA DA SILVA GATTAS GRACIOLLI, GIULIA MARIA DOS SANTOS GOEDERT