Dados do Trabalho


Título

Estudo epidemiológico comparativo dos casos de melanoma maligno entre regiões brasileiras

Resumo (não incluir autores, nem referências, somente o corpo do resumo)

Introdução: O melanoma é caracterizado pela formação de células malignas a partir de melanócitos. A prevalência pode variar de acordo com as características da população em cada região do Brasil, bem como acesso ao serviço de saúde especializado para o diagnóstico. Nos últimos anos, sua incidência tem aumentado, sendo mais prevalente no sexo masculino, raça branca e a partir dos 60 anos. Apesar de ser o câncer de pele menos comum, sua elevada mortalidade é explicada por seu alto risco de metástase. O diagnóstico precoce da doença em fases iniciais é fundamental para diminuir as taxas de mortalidade associadas relacionadas a lesões em estágios avançados e metastáticas. A suspeita diagnóstica é feita clinicamente e também com ajuda da dermatoscopia. O diagnóstico definitivo é feito pelo exame anatomopatológico após exérese da lesão. Objetivos: Descrever as tendências de diagnóstico de melanoma maligno de pele no município de São Paulo no período entre 2013 e 2023 e sua associação com variáveis ​​demográficas. Metodologia: Refere-se à um estudo quantitativo, documental retrospectivo e descritivo, realizado a partir de informações referentes aos casos de melanoma maligno da pele diagnosticados no período de 2013-2023, disponíveis no banco de dados do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA), no banco informativo de saúde TABNET (DATASUS) pelo CID C43. Nesta pesquisa foram utilizadas as variáveis: sexo e idade, sendo realizado um comparativo entre regiões do país e casos por ano. Resultados: No período de 2013 a 2023 foram diagnosticados 4.205.743 casos de melanoma no Brasil. A região sudeste apresenta a maior incidência com 1.814.214 casos, e esse número pode ser atribuído a alguns fatores principais como densidade demográfica, perfil socioeconômico, e a região norte a menor incidência com 163.695. O aumento de casos cresce de forma progressiva até o ano de 2023. Foram evidenciados maior prevalência no sexo feminino em todas as regiões com 2.356.590 casos. A faixa etária com maior número de casos está entre 60-70 anos (1.100.710). Os casos de melanoma aumentam à medida que envelhecemos, mas após os 70 anos a incidência diminui. Podemos atribuir essa queda a alguns fatores como a diminuição da exposição solar, efeitos cumulativos, diagnóstico e tratamento precoce e menor rastreamento diagnóstico. Conclusão: Evidencia-se, portanto, que há um preocupante aumento na incidência do melanoma em todas as regiões do Brasil, por isso, o diagnóstico precoce é de extrema importância, uma vez que, diminui chances de metástase e contribui na melhora clínica dos pacientes. Além disso, medidas de educação e conscientização sobre os cuidados diante da doença, como o uso do protetor solar, são essenciais para mitigar seu impacto, o que promove intervenções mais assertivas e significativas na sua incidência e prevalência.

Palavras Chave

Melanoma; Incidência; Câncer de pele

Área

⁠Melanoma

Instituições

Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil

Autores

ANA CAROLINA PUTINI VIEIRA, Júlia Brandão Costa , Luana Mendes dos Santos, Evilym PASQUALI CORBARI, Sophia Rodrigues Teixeira , Vitor Augusto Faria de Jesus , Milena Lopes Feriani de Santana , Luísa Ribeiro Romiti , LETICIA HANNA MOURA DA SILVA GATTAS GRACIOLLI, GIULIA MARIA DOS SANTOS GOEDERT