Dados do Trabalho


Título

POTENCIAL TERAPÊUTICO DOS INIBIDORES DE CHECKPOINT IMUNOLÓGICO NO MELANOMA: UM ESTUDO ABRANGENTE DE EFICÁCIA E SEGURANÇA

Resumo (não incluir autores, nem referências, somente o corpo do resumo)

Introdução: Os inibidores de checkpoint imunológico atuam bloqueando mecanismos que impedem o sistema imunológico de atacar as células tumorais, como o melanoma. Para avaliar efetivamente o uso desses inibidores, é essencial compreender suas bases moleculares, eficácia clínica e perfil de segurança, além de identificar os pacientes que mais se beneficiam. Objetivos: Avaliar o uso de ICIs no tratamento do melanoma. Foram incluídos estudos recentes sobre imunoterapia com inibidores, com o objetivo de analisar dados sobre inovações no manejo terapêutico e os avanços na eficácia clínica desses tratamentos em comparação com abordagens tradicionais. Metodologia: As pesquisas foram realizadas na bases de dados do PubMed a partir dos descritores "Melanoma"[MeSH], "Immune Checkpoint Inhibitors"[MeSH] e "First-Line Therapy"[MeSH]. Foi incluído publicações em Inglês e nos últimos 5 anos. Resultados: O estudo de Andrea Boutos e colaboradores, publicado no Jornal Europeu do Câncer, concluiu que inibidores PD-(L)1/BRAF/MEK são mais eficazes e têm menos efeitos colaterais que o regime ipilimumabe/nivolumabe, conhecido por sua alta taxa de toxicidade. Além disso, a combinação de relatlimabe/nivolumabe oferece melhor segurança e tolerabilidade. O artigo do grupo Memo, publicado no jornal Springer, afirma que a imunoterapia com ICIs é a terapia de primeira escolha para melanoma em estágio IV. Relatlimabe e nivolumabe, aprovados para melanoma metastático PD-L1-negativo, mostraram um aumento na taxa de sobrevida em dois anos (63,8% contra 53,6% com nivolumabe ou 55% com ipilimumabe isolado). Historicamente, a dacarbazina era o tratamento padrão, mas a sobrevida mediana aumentou de 9,1 meses com dacarbazina para até 72,1 meses com ipilimumabe e nivolumabe. O artigo de John Wiley & Sons, retirado da Wiley Library, mostra que ICIs (PD-1 e PD-L1) são superiores à quimioterapia para melanoma avançado. Combinações como pembrolizumabe + ipilimumabe reduzem o risco de progressão em comparação com monoterapias, e relatlimabe + nivolumabe melhoram a sobrevida livre de progressão comparado ao nivolumabe isolado. Por fim, o artigo do grupo Melanoma Management, publicado na Future Medicine, destaca a eficácia superior das combinações de ICIs em comparação com monoterapias, mostrando melhores taxas de resposta e sobrevida. Pembrolizumabe + ipilimumabe se destaca na redução do risco de progressão, enquanto relatlimabe + nivolumabe oferece resultados promissores. Conclusão: A análise dos estudos revisados indica que combinações de ICIs, como relatlimabe/nivolumabe e pembrolizumabe/ipilimumabe, são mais eficazes que monoterapias e quimioterapia tradicionais. A superioridade dessas terapias combinadas em melhorar a sobrevida e reduzir o risco de progressão ressalta a importância de continuar explorando e otimizando essas abordagens. Com novas pesquisas, espera-se que o uso desses inibidores continue evoluindo, trazendo esperança para pacientes com melanoma avançado.

Palavras Chave

Inibidores de Checkpoint Imunológico; Melanoma; imunoterapia; Eficácia Clínica

Área

⁠Miscelânea

Instituições

Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil

Autores

ISABELLA VIANA COIMBRA, HUGO CORDEIRO DA SILVA, STEPHANIE ZARLOTIM JORGE, GIOVANNA SILVA MUCCIOLO, JÚLIA TEZZON PROENÇA, LÍVIA FERREIRA NUNES, SAMUEL FONSECA MELO, ANA CAROLINA FIORIO DE BARROS, RODRIGO KFURI CARNEIRO, ALESSANDRA RIBEIRO ROMITI