Dados do Trabalho


Título

Análise epidemiológica do Câncer de Pele nas Regiões​ Centro-Oeste e Sudeste do Brasil: a prevalência do mela​noma maligno e de outras neoplasias malignas da pele nos últimos 10 anos.

Resumo (não incluir autores, nem referências, somente o corpo do resumo)

INTRODUÇÃO: O câncer de pele é uma doença maligna caracterizada pelo crescimento desordenado de células da pele, associado principalmente à exposição excessiva aos raios ultravioletas (UV). Outros fatores de risco incluem histórico familiar, exposição a agrotóxicos e solventes, e pele clara. Este câncer é classificado em não melanoma ou melanoma, o primeiro é mais frequente no Brasil, representando cerca de 30% de todos os tumores malignos no país, com grande potencial de cura. O melanoma, que se origina nos melanócitos, é mais agressivo, especialmente na população branca, devido à alta chance de se metastizar. Atualmente, o diagnóstico é feito por dermatoscopia (menos invasiva), associada ao exame histopatológico, que confirma o diagnóstico e determina o tratamento adequado. OBJETIVOS: Compreender a prevalência do melanoma maligno e de outras neoplasias malignas da pele nas regiões Centro-Oeste e Sudeste do Brasil nos últimos 10 anos. Ademais, visa comparar a incidência entre as regiões e analisar os fatores demográficos e ambientais associados. MATERIAIS E MÉTODOS: Abordagem por meio de uma análise epidemiológica, buscando eletronicamente em bases de dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) e do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). RESULTADOS: Foi realizada uma comparação da prevalência do câncer de pele entre as regiões Centro-Oeste e Sudeste e observou-se maiores casos no Sudeste. Ambas as regiões possuem o sexo feminino como o mais afetado pela doença, com exceção do melanoma maligno, o qual é mais prevalente no sexo masculino no Centro-Oeste. Ademais, outras similaridades são o melanoma maligno ser menos presente do que outras neoplasias malignas de pele em todas as faixas etárias, e a maior prevalência da doença após os 80 anos. Além disso, o Sudeste possui grande quantidade de casos aos 19 anos, o que não ocorre no Centro-Oeste. CONCLUSÃO: A análise revelou que o sexo feminino é geralmente mais afetado e possui maior incidência na região sudeste, exceto pelo melanoma maligno, mais comum em homens no Centro-Oeste. A maior prevalência da doença após os 80 anos foi um achado consistente entre as regiões, com uma notável exceção de maior incidência de casos aos 19 anos no Sudeste. Esses dados sublinham a necessidade de estratégias regionais específicas de prevenção e diagnóstico precoce, visando reduzir a incidência e a mortalidade associadas ao câncer de pele, especialmente o melanoma, que possui um alto potencial de agressividade e metástase.

Palavras Chave

Melanoma; Perfil Epidemiológico; Brasil; Região Centro-Oeste; Região Sudeste

Área

⁠Melanoma

Instituições

Universidade Santo Amaro - São Paulo - Brasil

Autores

ISABELLA VIANA COIMBRA, LUIZA NEVES FAVERO, STEPHANIE ZARLOTIM JORGE, LARISSA MARIA MORAES RODRIGUES DE SOUZA, MARIA EDUARDA GUAZERIMIM SUMAN, MILEIDI LIMA DE ALMEIDA SOUZA, MICHELLE BARBIERI DE CARVALHO SILVEIRA, ANA JÚLIA CARDOSO NEVES, THAÍS PESQUEIRA RODRIGUES, MARIA FERNANDA NIBI COSTA